“Estou dentro do hóquei em patins, não posso dizer que não poderei voltar um dia, mas se vir que é vontade dos associados voltarei. Estamos dispostos a abraçar o projecto.
Tem de haver vontade dos associados e uma lista de consenso que consiga congregar todas as sensibilidades para deste modo pormos o hóquei no devido lugar. Talvez não seja para já”, realçou, após a tomada de posse de Jorge Semedo, como presidente do Clube Académica de Luanda.
Calabeto considera haver um quadro económico que, no geral, afecta o desporto, mas no hóquei em patins particulariza uma certa “desorganização”.
“Sendo a modalidade mais mundialista de Angola, está a atravessar momentos complicados.
Nunca esperei que houvesse uma queda abrupta, pensei que pudéssemos minimamente elevar, do ponto de vista organizativo, alguns patamares que já tínhamos.
Independentemente dos resultados desportivos terem sido bons, administrativamente há questões que têm a ver com o número de clubes e de praticantes, os incentivos que deveriam acontecer a nível dos núcleos provinciais que desapareceram, fruto da situação financeira que o país atravessa”, disse.