Em Angola: Subida de Preços nos Supermercados preocupa Clientes

A alteração dos preços de alguns produtos alimentares de primeira necessidade, que tem estado a se verificar nos supermercados de Luanda, bem como em armazéns e algumas lojas a retalho, neste período do estado de calamidade, tem preocupado os consumidores, que clamam por uma fiscalização actuante.

Nos supermercados Shoprite, Xiamy e Candando, por exemplo, os preços voltaram a disparar, nos ultimos meses, durante uma ronda efectuada na semana finda, em alguns supermercados e mercados informais,  a compra da lata de leite Nido, só para citar, regista preços mais altos nos supermercados de Luanda, em comparação aos praticados pelas cantinas e mercados paralelos da cidade capital do país, numa variação que oscila entre os quinhentos aos 750 kwanzas de diferença. Situação que tem estado a preocupar cada vez mais os cidadãos consumidores e clientes de supermercados, que pedem intervenção.

“De alguns dias para cá quase tudo tem estado a subir, tanto nos armazéns como nos supermercados. O leite Nido nos supermercados está quase 10 mil, enquanto que nos armazéns ainda podes encontrar a sete mil e tal. Fez saber um das cidadãs ouvidas pela nossa equipe de reportagem, na entrada de um dos supermercados acima referido.

Quem também reclama da subida de preços são as vendedoras ambulantes dos mercados informais, que consideram a situação preocupante, por estarem os preços de bens de primeira necessidade, a subirem a cada dia que passa.

Francisca Filomena, uma interlocutora interpelada pela nossa equipa de reportagem, defende uma fiscalização à altura das exigências para a regularização dos preços e desmotivar todos os vendedores que especulam, dificultando a vida de muita gente.

Explica a mesma que, enquanto dona de casa, com a subida vertiginosa que tem estado a se verificar, tanto em supermercados como nos mercados informais, tem sido obrigada a desdobrar-se, fazendo “sócia” de produtos como arroz, açúcar e carne nos armazéns, com outros clientes.

“Nestes últimos dias deixei de ir nos supermercados porque quase tudo lá subiu. Agora a solução tem sido fazer ‘sócia’ nos armazéns. Até uma caixa de coxa, de peixe ou um saco de arroz, tenho sido obrigada a fazer sócia com outros clientes porque tudo subiu”, disse.

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