Com cerca de seis mil hectares, dos quais apenas dez em produção (produtos diversos), a cooperativa tem também em produção, neste momento, de 70 hectares de café.
Está também a fazer um trabalho de reabilitação do antigo cafezal e a plantar novas mudas que se espera colher dentro de dois anos.
Desde o tempo colonial, a região dos Dembos, que engloba os municípios dos Dembos, Bula Atumba, Pango Aluquém e Nambuangongo foi um potencial na produção do café e perspectiva aumentar as áreas produtivas para voltar aos anos anteriores, revelou à Angop, o presidente da assembleia-geral da cooperativa, Cândido Capemba.
Para além do café, a granja vai colher ainda este ano mais de 50 toneladas de bananas e 70 mil quilogramas de produtos entre limão, laranja, tangerina, manga e mamão.
No âmbito do Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição de Importações (Prodesi), a cooperativa aderiu a iniciativa e, neste momento, aguarda pela aprovação do processo que deu entrada na banca comercial.
O objectivo em aderir ao Prodesi, disse, visa aumentar a produção de café, milho, banana, mandioca, batata-doce, inhame, ginguba, tomate, repolho, beringela, couve e cebola, todos produzidos na cooperativa.
Informou que solicitou ao Programa de Apoio ao Crédito (PAC) cerca de 14 milhões de dólares, para a aquisição de tractores com as respectivas alfaias (para o aumento das áreas de produção), bulldozer (para a desmatação), abertura de picadas e a reabilitação das vias de acesso, para facilitar o escoamento dos produtos.
Cândido Capemba perspectiva para os próximos anos o aumento das áreas de cultivo e a instalação de uma indústria para a transformação do café.
A cooperativa é composta por 15 fazendas. Destas, apenas três praticam uma agricultura mecanizada e dispõem de igual número de viaturas para o escoamento da produção. As restantes dependem do aluguer desses meios.
Criada em 2016, a cooperativa Impulsos dos Dembos criou mais de 150 postos de trabalho.