O stress vai aumentar ainda mais, e eleições eleitorais 2022 não acredito ser já certeza. Pois o que está em causa não é nada incorreto ou qualquer falha da direção do projeto político PRA-JA servir Angola, mas sim se atingir Abel Chivukuvuku.
E se o juramento já foi feito depois de encomendado pela direção do MPLA para que não se deixe Abel Chivukuvuku estar á frente de um novo partido político. Podem crer, que mesmo até que se recorre mil vezes será chumbado.
MPLA gosta medir forças, nem que para isto recorre à humilhação e vexame dos seus contras. E como não se sente na obrigação de dar qualquer explicação seja á quem for, se vale disto e do medo que se sente dele como já disse num dos meus artigos.
Se até hoje não conseguiu dar explicações convincentes e credíveis das razões dos vários chumbos contra o PRA-JA, é porque não existem e sendo assim estamos falados. Eles vão desafiar brutalmente Abel Chivukuvuku desvalorizando e desrespeitando as assinaturas conseguidas que expressam a vontade do povo.
O MPLA e seu Bureau político estão por detrás de todas as decisões neste sentido tomadas pelo famigerado e obediente Tribunal Constitucional. Assim como tem sido o grande entrave para a alternância do poder político em Angola.
Basta ver que mesmo antes da covid-19, já se comentava lá dentro de que Angola não pode ter eleições autárquicas pelo menos nos próximos anos. E 2022 também ainda não é uma certeza podem crer, eles ainda vão criar uma convulsão qualquer, para depois dizerem que não há condições políticas para tal.
Desconfio mesmo que ainda vai haver algumas mudanças de políticos da oposição por grupos que poderão se apresentar em como nada tendo haver com o MPLA. Vão descobrir fantasmas onde não existem se não fabricarem eles mesmos para terem como argumento para adiar tudo para uma outra altura quando eles quiserem.