Em declarações à imprensa, no final de uma jornada de campo, o líder do braço juvenil da UNITA afirmou que a organização defende uma maior dignificação dos angolanos e o fim do que considerou como “cultura do medo”.
“Hoje ainda nota-se que muitos jovens recusam-se a falar da realidade do país. Precisamos abordar e explicar aos cidadãos o quão se torna perigoso para o futuro do país, caso não seja invertido o quadro actual”, referiu o político, lembrando que a juventude é a força transformadora da sociedade.
Segundo Agostinho Kamuango, “Angola tem de ser um país onde os jovens tenham esperança no futuro, participem na vida pública e tenham acesso às oportunidades”.
O líder juvenil acrescentou que aos jovens cabe lutar para que o país alcance dias melhores.
Lembrou que a Independência Nacional foi alcançada graças à entrega abnegada dos jovens na luta contra os colonialistas.<br />
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Cerca sanitária
Agostinho Kamuango defendeu a abertura da cerca sanitária da província de Luanda, salientando que não faz sentido mantê-la, pelo facto de a Covid-19 estar espalhada em quase todas as províncias do país. “Manter a província de Luanda sob cerca sanitária é sufocar cada vez mais a vida dos cidadãos”, afirmou o político.
Agostinho Kamuango lamentou o atraso na conclusão das obras de construção das valas de drenagem das águas pluviais e domésticas, bem como dos passeios públicos e a aplicação do tapete asfáltico nas ruas secundárias e terciárias da cidade de Caxito.
O líder da JURA lamentou ainda o que considerou “forma desestruturada e desorganizada” do mercado do Sassa Povoação, referindo que o Governo da Província do Bengo devia prestar maior atenção às necessidades básicas dos cidadãos.