Em Angola: João Lourenço será candidato único à presidência do MPLA no VIII Congresso Ordinario

João Lourenço, será o candidato unico no O VIII Congresso Ordinário do MPLA, marcado para Dezembro de 2021, que vai confirmar a liderança de João Lourenço como presidente do partido, afastando assim a possibilidade de múltiplas candidaturas, preparando assim para transferir poderes ao Adão de Almeida apenas em 2027, quando este ultimo será Candidato ao cadeirão maximo dos camaradas.

O Partido no Poder em Angola, O Movimento Popular para Libertação de Angola MPLA, realiza em Dezembro do proximo ano, 2021, u, congresso, ondde pretende legitimar ( caso não morre), João Lourenço a concorrer a sua propria sucessão ao cadeirão maximo, dos camaradas do MPLA.

“O congresso terá duas notas fundamentais, que são a consolidação do processo de transição política e a rearmação da liderança de João Lourenço como presidente do MPLA”, disse o porta-voz do partido Albino Carlos.
O Bureau Político do MPLA apreciou nesta terça-feira, 25, os documentos de referência para a realização do VIII Congresso Ordinário, previsto para Dezembro de 2021, que, entre outros, deverá garantir a renovação em 55 por cento da composição dos órgãos colegiais intermédios e nacional.
O comunicado de imprensa desta III reunião ordinária, orientada pelo presidente do partido,João Lourenço, indica que o Bureau Político deliberou para
o estabelecimento de uma cifra até 50%do género feminino na composição dos órgãos colegiais intermédios e nacional do MPLA.
A nota destaca também a atribuição de uma cifra de 35%para a representação da juventude, com idade compreendida entre os 18e os 35 anos.
O Bureau Político aprovou a indicação de Joana Tomás para candidata ao cargo de secretária-geral da Organização da Mulher Angolana (OMA), a ser
eleita no VII congresso ordinário da organização feminina do MPLA, previsto para Março de 2021.
Num comentário a esta decisão do MPLA, o analista político Esteves Simão Buanga disse ao Novo Jornal que “o MPLA deveria ter candidaturas abertas
e múltiplas à presidência do partido. Aquilo que acontece na UNITA deveria servir de exemplo para o MPLA”.
O também professor universitário referiu ainda que a ausência de mais candidatos deixa evidente a diculdade de uma democratização interna no MPLA.
Um outro analista político, Firmino Dércio Samuel, entende que com mais candidaturas à presidência do partido, o MPLA demostraria que estava a dar
passos e está preocupado com a democratização no País.

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