Ton i Mulato, de acordo com fontes seguras do NMC, a direcção não explica os motivos desta cobrança, uma vez que boa parte das pessoas estão cadastradas.
“O Toni Mulato está a fazer isso para ter mais dinheiro, essa arrogância não se explica, eles estão mesmo a obrigar às pessoas a dar dinheiro, caso contrário estão a receber as bancadas”.
Segundo os vendedores, mesmo que o mercado quisesse ter mais dinheiro, deveriam esperar outra época, uma vez que os comerciantes estão a vender apenas três dias, por cauda da Covid-19.
“Pagamos taxa de venda todos os dias cem kwanzas, vendendo ou não, como é que estão a nos pedir mais este todo dinheiro?”, questionaram.
Às vendedeiras dizem ainda que há quem não vende 30 mil kwanzas num mês. “Trinta mil kwanzas é o negócio de muita gente, é o que recebemos de kilape para pudermos comprar negócio e depois pagar com juros a quem deu emprestado, pedimos encarecidamente a Administração de Viana que coloca um travão nesta roubalheira”, pediram.
A nossa equipa de reportagem tentou contactar a direcção do mercado via telefone, mas sem sucesso. Contactada a Administração do Distrito do Baia, o responsável máximo, Paulo Maka, fez saber que a gestão do Mercado do 30 é de responsabilidade do mesmo mercado.
O mercado do quilómetro 30, localizado no município de Viana, em Luanda, tem sido o garante do sustento e do emprego de milhares de famílias angolanas.