Em Luanda: Pagamento de 21 milhões Kwanzas condiciona avanço das obras, sobre a Grua do Prenda, GPL examina contrato

A Mudança no xadrez da governação de Luanda impõe reavaliação de um contrato celebrado no mandato de Sérgio Rescova. Empreiteira já concluiu 75% de execução das obras, mas só recebeu da entidade contratante 28% do valor da empreitada. Moradores, viram arrendamento de casas prolongado por mais um mês.

Um processo de reavaliação do contrato rmado entre o Governo da Provincial de Luanda (GPL) e a empresa Obra Prima Manutenção – encarregue da remoção da «Grua do Prenda», demolição de casas em volta e construção de oito novas residências – está na base da paralisação das obras. segundo apurou o portal onlione do  Novo Jornal, que a entrada em cena de Joana Lina no Palácio da Mutamba impôs uma revisão ao referido contrato, estando sobre a mesa das discussões
as modalidades que ditaram os 57 milhões de kwanzas a que o GPL «versão» Sérgio Luther Rescova se comprometeu em pagar à empreiteira.
Fontes deste jornal sublinham que as partes se viram motivadas a suspender as obras de construção de oito casas no espaço adjacente, onde, durante mais de 40 anos, esteve instalada uma imponente grua, com cerca de 100 metros de altura e mais de duas toneladas, que coloca em risco a segurança de centenas de moradores.

Do lado da Prima Manutenção, empresa de direito angolano, pesou, descrevem as fontes, um sentimento de incumprimento da entidade
contratante, relativamente ao pagamento das tranches do valor das obras.
“À empreiteira falta apenas cumprir menos de 30%da execução das obras, mas, até agora, o GPL só pagou 28%do valor acordado. Não havia como continuar com as obras”, referem as fontes.
Em relação às motivações do Governo da Província de Luanda, referem que, tão logo chegou ao comando do GPL,Joana Lina se terá surpreendido com o compromisso assumido pelo seu antecessor, particularmente pela falta de valores destinados a responder à empreitada.
“Não foi previsto o valor para o pagamento deste processo. Tanto é que, até ao momento, o GPL pagou apenas 16 milhões Kz, referentes apenas à remoção da grua. Dos 57 milhões Kz totais, nesta altura, segundo os autos de medição, foram feitos avanços na obra equivantes a 21 milhões Kz.

O elenco da actual governadora de Luanda decidiu passar em revista este contrato”, observam as fontes.

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