A informação foi avançada à Imprensa pela presidente da respectiva cooperativa, Rita Francisca de Jesus Domingos, à margem da visita do administrador municipal, Luís Marcelo Cambinda, quando constatava os danos.
A responsável disse que a queixa já foi apresentada à polícia local, para que os seus autores possam responder perante à justica.
A fazendeira afirmou que esperava colher entre 50 a 60 toneladas de ananás, mas por causa deste acto de sabotagem quase tudo se perdeu.
No entanto, a agricultora disse que não está desmotivada e tem ainda disponíveis mais de 200 hectares de terra onde vão trabalhar um total de 150 famílias associadas, para garantirem a produção de feijão, milho, batata-rena.
Sobre necessidades, a fazendeira disse o grémio precisa de uma motobomba, um tractor com tracção e uma debulhadora, apesar de estar a trabalhar na criação de uma pequena barragem para facilitar a irrigação de 30 a 40 hectares de terra agricultada.
Rita Domingos disse que a coopertiva atingiu a sua melhor safra em 2017, quando colheu 85 toneladas de milho, mas refere que em todas as épocas colhe 40 de feijão, 30 de batata-rena e 20 de cebola, cujos mercados tem sido, Benguela, Cuanza Sul e Luanda, os mesmos produtos que pretende plantar neste ano.